Pensava eu que estava bem sentadinho a trabalhar (porque há alturas em que tem de ser, e não há como lhe dar a volta) e não ia ser interrompido. Melhor, pensava que não ia ser interrompido por nada ou ninguém, mas o intestino quis o contrário. Aquele aperto ácido que diz "ou corres, ou é aqui" obrigou-me a pegar num livro (sim, ainda pensei que conseguisse ler) e andar em passo rápido pelos corredores à procura da melhor casa de banho onde largar a merda - que até agora não tinha qualquer imagem formada na minha cabeça (pensava eu que ia ser normalíssima, bem sólida e consistente).
Já no cubículo - não de trabalho, mas de descarga - pensei que ia ser rápido. 3 ou 4 quedas para a água (que, sempre que cago de pé, me teima em molhar os pelos das pernas) e estava feito. A merda enganou-me bem. 3 descargas sólidas, e na 4a, o sinal de que aquilo não ia ficar por ali. Por momentos, até me ardeu nas bordas. Preparei todo um assento para o que vinha a seguir, provavelmente a gastar papel higiénico suficiente para escrever a biblia em inglês e francês, e acomodei-me. Só sentia papel - o que queria (pensava eu) dizer que a missão ia ser bem sucedida.
Passados 5 minutos, estava a levantar-me, certo do triunfo sobre o frango e arroz feito em merda que tinha acabado de cagar. Puxo os boxers para cima, e a opinião mudou. Uma das fitas do papel higiénico tinha ficado presa nas calças e quando puxei os boxers, essa mesma fita (a grande puta), ficou-me dentro dos boxers, entre os tomates e o tecido, com merda (no estado líquido) por quase todo o lado. A apoteose de tudo isto foram 5 minutos a passar papel higiénico (sim, mais papel) por tudo quanto era perna, tomates e ponta de pequeno-ponei, e tentar evitar sair dali (para entrar numa sala onde não estaria sozinho) a cheirar a bosta.
Felizmente, fui bem sucedido, mas os boxers, por lá ficaram, com papel higiénico cheio de merda. Algo me diz que amanhã as empregadas de limpeza vão rogar pragas ao anormal que borrou a casa de banho, os boxers, e meio rolo de papel industrial para limpar o rabo, e deixou tudo isso em exposição, espalhado na sanita, caixote do lixo, lavatório, e na maquininha de secar as mãos. Foda-se.
Wednesday, June 07, 2006
Friday, June 02, 2006
Calor, lençóis e pénis
Isto não anda nada fácil. Agora com a onda de calor, um gajo só consegue dormir ou de boxers ou totalmente despido. Eis então que inevitavelmente amanhece, e eventualmente a mãe, irmã ou até mesmo - e porque não? - avó de um de nós entra no nosso quarto - naquela de ver se estamos acordados. O problema? 2 palavras: Morning Wood. Por muito que estejamos a dormir, há sempre (ou quase sempre nesta idade - já ouvi dizer que a partir dos 40, ardeu!) aquela animação naquela zona do corpo.
Boa. Já me viram a varola tesa. 5 estrelas. Espectáculo!
Boa. Já me viram a varola tesa. 5 estrelas. Espectáculo!
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