Nunca me tinha acontecido tal coisa.
Estava há momentos a conviver alegremente numa garagem com uns amigos, até que me deu uma ténue vontade de mandar um fax. "Vou empurrar o cagalhão pa dentro, e já trato do assunto quando chegar a casa" pensava eu. Era o empurras !!
Era tal a força que este mastodonte de merda fazia para saír, que tive de me desculpar à malta e pôr-me a caminho de casa, na ânsia de aliviar uma dor que se assemelhava a ter o Metro do Porto a saír-me da peida, direitinho a Gaia. Composição esta que não tinha classe turística nem conforto, era mesmo tudo bosta.
Pus-me ao volante do meu veículo e iniciei a mais longa das viagens. Durante o percurso, explorei diversas opções de posição para aliviar a pressão fecal, mas sem efeito. A juntar a isto, como se não bastasse, apanhei meia dúzia de condutores de fim-de-semana, que prolongaram em alguns segundos o meu sofrimento.
Chegado a casa, corro para o WC (já trazia tudo desapertado) e nem espero por sentir o arrepio da louça. Numa onomatopeia, classifico como um STRAPAN o barulho que o tronco emitiu quando saiu recto fora, num mergulho de cabeça na água fresca que nem se atreveu a chapinar-me as nalgas.
Neste preciso momento, disfruto do alívio. Escrevo este post com palavras do coração. Espero que vos tenha sido útil num domingo onde, para além do Benfica ter ganho 4-0, mais nada de interessante se passou.
Odorico Bispo Chupa.
Monday, September 19, 2005
Thursday, September 08, 2005
Agacha-te, moço!
Há muito que tenciono escrever sobre este polémico assunto, mas faltava coragem. A hora chegou finalmente, e desta não passa; vamos falar de sanitas!
A polémica irá certamente rebentar assim que comece a comparar a nacionalmente apoiada sanita-tradicional (flush toilet), com a vulgarmente rebaixada sanita-de-agacho (squat toilet).
Argumentos pró sanita-de-agacho:
Argumentos contra sanita-de-agacho:
E assim ficamos. Resta a cada um tirar as suas ilações, e espalhar a palavra de fé da sua sanita.
Eu continuo a dizer, A importância de um homem vê-se de quão alto caga.
A polémica irá certamente rebentar assim que comece a comparar a nacionalmente apoiada sanita-tradicional (flush toilet), com a vulgarmente rebaixada sanita-de-agacho (squat toilet).
Argumentos pró sanita-de-agacho:
- Não existe qualquer tipo de contacto entre a louça e o nosso corpo. A parte mais íntima de nós que interage com o 'meio-ambiente' é a sola das sapatilhas. Doenças, restícios e nojos afins ficam, na pior das hipóteses, a meio metro de nós.
- Salpicos, zero. Todos nós conhecemos o misto de sensações que resulta da libertação de um belo poio-paraquedista (tipo os seals quando fazem saltos para a água), seguido de um inesperado banho às nadegas e testículos. Nestas pérolas-de-louça o prazer orgásmico de soltar um cagalhão nunca é atropelado por um ataque de pudor e receio, resultado do splash na sanita-tradicional.
- A rotatividade de clientes/utentes é significativamente melhorada. Dado o desconforto de cagar agachado ou de pé, ninguém lê o jornal ou mesmo a poesia de casa-de-banho. Só lá está quem merece e precisa, o resto é merda, literalmente.
- Diz quem sabe que estas sanitas são mais fáceis de limpar e mais difíceis de vandalizar. Podíamos perguntar ao escravo-limpa-sanitas do Sudoeste...
- Há quem diga (e estou a falar de fontes médicas) que o acto de cagar agachado pode auxiliar na prevenção e cura de alguns problemas colo-rectais. Djis... quem diria?
Argumentos contra sanita-de-agacho:
- Problemas de equilíbrio podem ter um final de merda. Mesmo. O álcool não é amigo destas nossas amigas de louça.
- Quem tiver má pontaria e/ou falta de experiência nestas andanças, pode ter um problema a seus pés.
- Apesar de não haver salpicos no rabo ou genitália (pele, portanto), poderão ocorrer alguns na zona dos tornozelos e baixa-perna. Inclusivé salpicos não-aquosos.
- Para pessoas com problemas nos joelhos ou quadrícepes, esta não é certamente a sanita indicada.
- Novamente a inexperiência faz-se sentir quando chega a hora de controlar milimetricamente a força exercida nas pernas (para manter a altura e equilíbrio ideais), nas nádegas (para manter o os horizontes alargados) e nos abdominais (para empurrar os filhos da mãe cá para fora). Qualquer défice de força nas nádegas, em detrimento dos outros músculos, resultará numa convivência prolongada com o papel higiénico no final.
E assim ficamos. Resta a cada um tirar as suas ilações, e espalhar a palavra de fé da sua sanita.
Eu continuo a dizer, A importância de um homem vê-se de quão alto caga.
Wednesday, September 07, 2005
Trabalhos acrescidos
Na ressaca de Paredes de Coura, cuja última noite foi excessivamente regada com álcool, denotei sérias anomalias aquando do acto de defecar. Cagar, para os amigos.
1ª Etapa: Viagem de regresso. Durante todo o percurso senti algumas convulsões no sub-cócix, convulsões essas que aparentavam trazer em anexo conteúdos que de sólido tinham muito pouco. Aguentei-me a viagem toda, foram 200km deveras difíceis, mas ninguém dos restantes passageiros notou ou, pelo menos, se manifestou.
2ª Etapa: Primeira vaga. Chegado à casa de banho do meu lar, doce lar, deixei-me ir. A carga era de tal forma que o meu ânus parecia um cano roto, a disparar pequenos meteoritos de esterco misturados com um sumo que de maracujá não era de certeza. Em tempos se calhar foi...
Terminado o maior sofrimento (pensava eu) pus-me a caminho da Figueira. Mas não sabia o que me esperava...
3ª Etapa: Segunda vaga. WC grande do meu apartamento da figueira. Após uma janta no chinês, bem regada de picante, lancei partículas de merda um pouco por toda a superfície sanitária. No fim, olhei. Parecia uma nova pintura. O autoclismo revelou-se insuficiente e tive de manualmente limpar as zonas que provavelmente nenhum inventor de sanitas terá pensado "ah, aqui não chega de certeza". Valha-nos o facto de existir um LIDL com papel de cozinha a bons preços. E absorvente! Não cheguei a tocar directamente em nenhum dos meus dejectos.
4ª Etapa: Acto sexual. "Por favor, não" devem estar vocês a pensar. Pois, mas lembrem-se que durante o orgasmo os braços e o tronco são as únicas coisas das quais nós homens não perdemos total controlo. Nunca se foram abaixo das canetas? E vontade de dar uma bufinha? Eu tive de dizer um "com licença" e retirar-me por momentos. Sem rasto. E valeu-me o tar escuro, porque quando cheguei à casa de banho e olhei-me ao espelho, o meu traseiro parecia uma bandeira do japão em tons de castanho.
16 Penaltis de sangria? Nunca mais.
Eurípedes Amoreirinha Adão.
1ª Etapa: Viagem de regresso. Durante todo o percurso senti algumas convulsões no sub-cócix, convulsões essas que aparentavam trazer em anexo conteúdos que de sólido tinham muito pouco. Aguentei-me a viagem toda, foram 200km deveras difíceis, mas ninguém dos restantes passageiros notou ou, pelo menos, se manifestou.
2ª Etapa: Primeira vaga. Chegado à casa de banho do meu lar, doce lar, deixei-me ir. A carga era de tal forma que o meu ânus parecia um cano roto, a disparar pequenos meteoritos de esterco misturados com um sumo que de maracujá não era de certeza. Em tempos se calhar foi...
Terminado o maior sofrimento (pensava eu) pus-me a caminho da Figueira. Mas não sabia o que me esperava...
3ª Etapa: Segunda vaga. WC grande do meu apartamento da figueira. Após uma janta no chinês, bem regada de picante, lancei partículas de merda um pouco por toda a superfície sanitária. No fim, olhei. Parecia uma nova pintura. O autoclismo revelou-se insuficiente e tive de manualmente limpar as zonas que provavelmente nenhum inventor de sanitas terá pensado "ah, aqui não chega de certeza". Valha-nos o facto de existir um LIDL com papel de cozinha a bons preços. E absorvente! Não cheguei a tocar directamente em nenhum dos meus dejectos.
4ª Etapa: Acto sexual. "Por favor, não" devem estar vocês a pensar. Pois, mas lembrem-se que durante o orgasmo os braços e o tronco são as únicas coisas das quais nós homens não perdemos total controlo. Nunca se foram abaixo das canetas? E vontade de dar uma bufinha? Eu tive de dizer um "com licença" e retirar-me por momentos. Sem rasto. E valeu-me o tar escuro, porque quando cheguei à casa de banho e olhei-me ao espelho, o meu traseiro parecia uma bandeira do japão em tons de castanho.
16 Penaltis de sangria? Nunca mais.
Eurípedes Amoreirinha Adão.
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