Saturday, December 31, 2005

Morning Wood

Fatal como o destino. Acordo quase todas as manhãs desejoso de ficar na cama mais 5 ou 10 minutos, mas algo me perturba esta necessidade de tranquilidade. No meu baixo ventre, ergue-se um mastro que nada mais pede senão um alívio da bexiga na sanita mais próxima.

Esperançoso que tal não aconteça amanhã de manhã, vou-me agora aliviar. Depois digo se resultou ou não. Beijinhos à prima, que o furacão foi mijar.

Wednesday, December 21, 2005

ai xau

ok, mais uma vez, ta duro (e n e' o cagalhao)!

o estaline queria criar guerreiros sobre-humanos!!!

->> http://news.scotsman.com/international.cfm?id=2434192005

Peço desculpa!

Bem, parece que a censura chegou ao nosso amigo fisiológico...

Lapis azul, lapis azul. Lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul, lapis azul lapis azul.

Lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul lapis azul.

Monday, December 12, 2005

O dom de mijar de pé

É perfeito.

Pode ser num pinhal, no meio do público num concerto à pinha, à beira da estrada... Deus deu este privilégio a nós homens assim como à mulher deu os orgasmos múltiplos. E para ser sincero, não sei o que será melhor.

Só o facto de o metermos de fora é logo libertador nas horas. E afinal, o que é que as mulheres sacam para fora? O piercing clitoriano, quanto muito. E dá-me enorme gozo o facto de poder estar a pintalgar uma parede, um painel de zinco ou simplesmente a encher um rio quando ao meu lado se encontram 3 ou 4 jovens a tapar uma outra que se encontra agachada no meio delas. Pena que não aconteça todos os dias. Queimas das fitas e festivais não é assim tão frequente nesta minha tão atarefada vida de estudante.

E mais, para que é que querem orgasmos múltiplos, se algumas nem chegam ao primeiro? Não que por isso nós sejamos responsáveis... (falo por mim). Altamente é depois de um gajo petiscar crica alheia, tirar o preservativo, chegar ao WC e mandar a mijinha da ordem. Mais que habitual. E é daquelas coisas que não têm preço.

Brutal também é o aspecto de podermo-nos aliviar para dentro de uma garrafa em plena viagem (recomendo autocarro Coimbra-Zambujeira, no início de Agosto) bastando para isso naturalidade e um bom encaixe morangal no gargalo do recipiente. Ui, rejubilo só de pensar.

Coloco este post depois de uma noite em que urinei qualquer coisa como dez vezes. Noites de sábado para domingo não perdoam. Quer dizer as outras também não, mas há muito que não regava um serão de tanta cerveja como ontem.

És gaja? Bebe vodka, que bate mais e não te obriga a um agacho de último recurso. Shots tb é nice, e depois vocês ficam todas bêbadas e nós muito mais atraentes... bota jóice...

Friday, December 09, 2005

Puta ou não, eis a questão

7 da manhã é aquela hora estranha. Não conseguimos distinguir as putas, das senhoras que vão trabalhar cedo.

Algumas putas ainda estão nas esquinas, outras comem a sua ceia no café. Algumas senhoras tomam o seu pequeno-almoço no mesmo café, outras estão nas esquinas à espera do autocarro ou da boleia.
As putas não abrem os olhos decentemente por causa dos esguichos ou da porrada que levaram, as senhoras não abrem os olhos por causa das remelas ou da luz.


Há uma diferença. As senhoras vão trabalhar no duro para ganhar para o pão, as putas cortam no pão para trabalharem mais para o pôr duro. Não o pão, o piço.

Tuesday, December 06, 2005

O silêncio acorda-me

Violei um rapaz. Teve de ser, não me contive. Ele olhou para mim com aqueles olhos molhados de rapaz com fome. Cresci a ver rapazes com fome. Não consigo suportar aquele olhar calado e gelado. Por que serei assim? A dor que sinto é alheia. Não tolero ver outrém sofrer sem ajudar. Ele tinha fome nos olhos. Mas era fome de piça. Contei-lhas boas.

Desculpa Fábio, fi-lo por ti.

Monday, November 14, 2005

Confissão

Quando eu era puto e tinha comichões no rabo, às vezes coçava tanto que entranhava as cuecas no olho do cu e até cheguei uma vez a sentir prazer.

Espero não descer (muito vertiginosamente) na consideração do clube de fãs deste blog.

Cordialmente,

Tuesday, October 18, 2005

Baunilha e Chocolate

Masturbo-me. Frequentemente. Há uns dias, decidi dar à bomba ao fim de qualquer coisa como uma semana se lhe tocar. Ele reagiu e propagou a sua peste por todo o meu corpo.Quer dizer, todo não. Passo a explicar:
No momento do planalto (para leigos: a sequência de aproximadamente 5 segundos que separa a sensação psicológica de orgasmo a chegar até à concretização física) iniciei involuntariamente um verdadeiro vendaval de farpas que eram alternadas com os jorros. Sim porque consegui manter olhos bem abertos durante esta operação.
Ou seja não me caguei todo por milagre, acabando isso sim por emitir um verdadeiro recital de meita. Pingo a pingo, os jorros jaziam todos numa sanita que dava um bom gelado do Emanha (qualquer sabor entre o branco e o bege à v/ escolha) se estivesse alguns graus centígrados abaixo.
O que é que virá a seguir, não é...? ...

Sunday, October 09, 2005

Eleições

Começo a acreditar que neste país a abstenção é uma necessidade fisiológica.

VAI VOTAR CARALHO!

Monday, September 19, 2005

Shit Driver - Uma Aventura

Nunca me tinha acontecido tal coisa.

Estava há momentos a conviver alegremente numa garagem com uns amigos, até que me deu uma ténue vontade de mandar um fax. "Vou empurrar o cagalhão pa dentro, e já trato do assunto quando chegar a casa" pensava eu. Era o empurras !!
Era tal a força que este mastodonte de merda fazia para saír, que tive de me desculpar à malta e pôr-me a caminho de casa, na ânsia de aliviar uma dor que se assemelhava a ter o Metro do Porto a saír-me da peida, direitinho a Gaia. Composição esta que não tinha classe turística nem conforto, era mesmo tudo bosta.
Pus-me ao volante do meu veículo e iniciei a mais longa das viagens. Durante o percurso, explorei diversas opções de posição para aliviar a pressão fecal, mas sem efeito. A juntar a isto, como se não bastasse, apanhei meia dúzia de condutores de fim-de-semana, que prolongaram em alguns segundos o meu sofrimento.
Chegado a casa, corro para o WC (já trazia tudo desapertado) e nem espero por sentir o arrepio da louça. Numa onomatopeia, classifico como um STRAPAN o barulho que o tronco emitiu quando saiu recto fora, num mergulho de cabeça na água fresca que nem se atreveu a chapinar-me as nalgas.
Neste preciso momento, disfruto do alívio. Escrevo este post com palavras do coração. Espero que vos tenha sido útil num domingo onde, para além do Benfica ter ganho 4-0, mais nada de interessante se passou.

Odorico Bispo Chupa.

Thursday, September 08, 2005

Agacha-te, moço!

Há muito que tenciono escrever sobre este polémico assunto, mas faltava coragem. A hora chegou finalmente, e desta não passa; vamos falar de sanitas!

A polémica irá certamente rebentar assim que comece a comparar a nacionalmente apoiada sanita-tradicional (flush toilet), com a vulgarmente rebaixada sanita-de-agacho (squat toilet).

Argumentos pró sanita-de-agacho:
  • Não existe qualquer tipo de contacto entre a louça e o nosso corpo. A parte mais íntima de nós que interage com o 'meio-ambiente' é a sola das sapatilhas. Doenças, restícios e nojos afins ficam, na pior das hipóteses, a meio metro de nós.
  • Salpicos, zero. Todos nós conhecemos o misto de sensações que resulta da libertação de um belo poio-paraquedista (tipo os seals quando fazem saltos para a água), seguido de um inesperado banho às nadegas e testículos. Nestas pérolas-de-louça o prazer orgásmico de soltar um cagalhão nunca é atropelado por um ataque de pudor e receio, resultado do splash na sanita-tradicional.
  • A rotatividade de clientes/utentes é significativamente melhorada. Dado o desconforto de cagar agachado ou de pé, ninguém lê o jornal ou mesmo a poesia de casa-de-banho. Só lá está quem merece e precisa, o resto é merda, literalmente.
  • Diz quem sabe que estas sanitas são mais fáceis de limpar e mais difíceis de vandalizar. Podíamos perguntar ao escravo-limpa-sanitas do Sudoeste...
  • Há quem diga (e estou a falar de fontes médicas) que o acto de cagar agachado pode auxiliar na prevenção e cura de alguns problemas colo-rectais. Djis... quem diria?

Argumentos contra sanita-de-agacho:
  • Problemas de equilíbrio podem ter um final de merda. Mesmo. O álcool não é amigo destas nossas amigas de louça.
  • Quem tiver má pontaria e/ou falta de experiência nestas andanças, pode ter um problema a seus pés.
  • Apesar de não haver salpicos no rabo ou genitália (pele, portanto), poderão ocorrer alguns na zona dos tornozelos e baixa-perna. Inclusivé salpicos não-aquosos.
  • Para pessoas com problemas nos joelhos ou quadrícepes, esta não é certamente a sanita indicada.
  • Novamente a inexperiência faz-se sentir quando chega a hora de controlar milimetricamente a força exercida nas pernas (para manter a altura e equilíbrio ideais), nas nádegas (para manter o os horizontes alargados) e nos abdominais (para empurrar os filhos da mãe cá para fora). Qualquer défice de força nas nádegas, em detrimento dos outros músculos, resultará numa convivência prolongada com o papel higiénico no final.

E assim ficamos. Resta a cada um tirar as suas ilações, e espalhar a palavra de fé da sua sanita.

Eu continuo a dizer, A importância de um homem vê-se de quão alto caga.

Wednesday, September 07, 2005

Trabalhos acrescidos

Na ressaca de Paredes de Coura, cuja última noite foi excessivamente regada com álcool, denotei sérias anomalias aquando do acto de defecar. Cagar, para os amigos.

1ª Etapa: Viagem de regresso. Durante todo o percurso senti algumas convulsões no sub-cócix, convulsões essas que aparentavam trazer em anexo conteúdos que de sólido tinham muito pouco. Aguentei-me a viagem toda, foram 200km deveras difíceis, mas ninguém dos restantes passageiros notou ou, pelo menos, se manifestou.

2ª Etapa: Primeira vaga. Chegado à casa de banho do meu lar, doce lar, deixei-me ir. A carga era de tal forma que o meu ânus parecia um cano roto, a disparar pequenos meteoritos de esterco misturados com um sumo que de maracujá não era de certeza. Em tempos se calhar foi...

Terminado o maior sofrimento (pensava eu) pus-me a caminho da Figueira. Mas não sabia o que me esperava...

3ª Etapa: Segunda vaga. WC grande do meu apartamento da figueira. Após uma janta no chinês, bem regada de picante, lancei partículas de merda um pouco por toda a superfície sanitária. No fim, olhei. Parecia uma nova pintura. O autoclismo revelou-se insuficiente e tive de manualmente limpar as zonas que provavelmente nenhum inventor de sanitas terá pensado "ah, aqui não chega de certeza". Valha-nos o facto de existir um LIDL com papel de cozinha a bons preços. E absorvente! Não cheguei a tocar directamente em nenhum dos meus dejectos.

4ª Etapa: Acto sexual. "Por favor, não" devem estar vocês a pensar. Pois, mas lembrem-se que durante o orgasmo os braços e o tronco são as únicas coisas das quais nós homens não perdemos total controlo. Nunca se foram abaixo das canetas? E vontade de dar uma bufinha? Eu tive de dizer um "com licença" e retirar-me por momentos. Sem rasto. E valeu-me o tar escuro, porque quando cheguei à casa de banho e olhei-me ao espelho, o meu traseiro parecia uma bandeira do japão em tons de castanho.

16 Penaltis de sangria? Nunca mais.

Eurípedes Amoreirinha Adão.

Sunday, August 21, 2005

Toi Toi

Bebedeira, dormir, acordar, ressaca, caganeira... solução? Toi Toi. De preferência antes das 9 da manhã, senão o cheiro traz-nos mais um pequeno problema, grego. Caso já passe da hora, resta-nos ser inventivos, e é disso que quero falar.

Dicas para o Sudoeste:
  • Em caso de aperto no parque, usar *sempre* os toi-tois ou pseudo-cubículos-com-louça que se encontram junto à vedação do recinto. Esquecer aqueles perto dos chuveiros, pois para além de terem uma bicha directamente proporcional ao avançar da hora, tornam-se exponencialmente insuportáveis com a utilização massiva.
  • Se a vontade não for assim tanta, o ideal é tomar um banhinho para refrescar, pegar na toalhinha, chinelos e óculos de sol e 'toca a andar' para o autocarro, a caminho da aldeia. Quando lá se chega o truque é enveredar pelas ruelas mais distantes da paragem e da praia, para conseguir econtrar a sanita mais imaculada. Lembrem-se que muitas pequenas mercearias têm uma minúscula casa-de-banho escondida num canto, e quase sempre por estrear!

Dicas para Paredes de Coura:
  • Novamente o truque de acordar cedo. Se preciso for, fincar pé junto aos contentores-com-louça, e apertar as perninhas até que uma das sanitas seja limpa pelas senhoras da limpeza. Dica, comentar *alto* para alguém que por perto se encontre "Esta aqui está entupida" tem muitas vezes como consequência uma alteração da ordem normal de limpeza dos cubículos, conseguindo rapidamente que o 'nosso' recém conquistado espaço fique transitável. Se for ainda cedo, e houver uma pequena bicha nestes contentores, os toi-tois aconselham-se, pois muito provavelmente estão ainda por usar. Cruzem os dedos.
  • Apesar de fatigante, a caminhada até à vila é quase sempre recompensada. Com uma grande quantidade de cafés e bares, torna-se relativamente fácil encontrar um bem-cheiroso, que proporcionará certamente 5 minutos (ou mais) de puro prazer e alívio. Recomendação: Bar Albatroz no topo da vila. (No urinol também não se caga mal).

Saturday, July 23, 2005

Dá-lhe com a vara

A atleta russa Yelena Isimbayeva tornou-se ontem na primeira mulher a ultrapassar a fasquia a 5,00 metros no salto com vara, batendo assim o recorde mundial no "meeting" de Londres.

Fasquia, vara, Londres.

Bebam cerveja, é um bom diorético, põe à prova o estômago, fígado, rins e em casos um pouco mais raros, o escroto.

Duas palavras? Joaquim Chissano.

Monday, July 11, 2005

Necessidade!

Deu-me uma necessidade fisiológica, e quando dá, mais vale não aguentar, pode rebentar qualquer coisa. Aqui vai,

Narana Coissoró.

Agradecido.

Thursday, July 07, 2005

Já cheiró festival...

Não sei se é de mim... mas já me cheira a festival.

Seria isto muito giro, se o cheiro a festival fosse apenas relva, terra molhada e mamas, mas não é. Temos de aturar o sovaco alheio durante os concertos, a libertar todas as suas feromonas. Dormimos na tenda com alcoólicos cujo bafo atinge níveis de complexidade química absurdos. Tentamos cagar e mijar onde outros cagam e mijam, tarefa nada simpática para o nariz. Por vezes tentamos cagar e mijar onde mais ninguém caga nem mija... e somos prendados com odores de acto sexual estrangeiro. E por aí fora...

Não fosse o cheiro a cona, e acho que ia para o campo.

Monday, July 04, 2005

Primeiro a sanita, depois o homem

Não sou propriamente um playboy. No entanto, na generalidade das minhas incursões sexuais, denoto que o conáceo, antes de se entregar de corpo e alma ao viril (presumo eu) parceiro prefere ir ao WC antes de começar a real acção.
Para quem é homem, decerto que muitos pontos de interrogação começam a surgir. O que fazem elas no compartimento de higiene durante aqueles 3 minutos que parecem 20 para quem está de pelota à espera no quarto, sala e/ou cozinha? Vou deixar esta questão num curto post que tenho esperança que faça encurtar esse time-out feminino. E o que elas querem sei eu...

Friday, June 10, 2005

Chegou o verão

As hormonas andam no ar. É certo, e ninguém o pode negar, só nos apetece coiso. Agora assumir tal... vai lá vai! A não ser que falemos de um índio que não tenha qualquer problema em manifestar sua frustração ao nível conjugal. E ao nível do ilustre cócó? Chega então a hora de meter o dedo na ferida.
O cocó no inverno é grosso, dói a saír e tresanda. Guardam-se das já referidas características apenas a última para o cocó veraniante. Normalmente derretido que nem um Epá da semana passada, passa despercebido na cavidade anal e simplesmente cheira mal. Por esse factor eu coloco a questão: será o calor benéfico para nós terrestres? Supomos que por exemplo toda a população de Marrocos defeca ao mesmo tempo numa banal emboscada planetária... não estará o nosso futuro em risco? Porque afinal, se o suicídio no verão e principalmente em Marrocos é indolor, onde é que este planeta vai parar?... Fica a questão. Boa praia.

Sunday, June 05, 2005

Aberturas várias

Constatei ontem, em mais uma das diversas descobertas que preenchem o meu quotidiano, algo de contornos bizarros, para não dizer alarmantes, no comportamento do meu corpo e das suas aberturas: o orifício denominado esfíncter, durante a necessidade denominada urinar, dilata. O r esultado de tal fenómeno espelhou-se num par de ceroulas, na primeira instância azul, pintado em tons de castanho. Isto após um espirro. Sim, um espirro.
A dilatação do esfíncter durante o acto de urinar não é um acidente, no entanto aquando de um espirro deve ser tratada como uma doença, que dá lucro aos fornecedores de detergente para a roupa um pouco por todo o país, pois espirros de merda não faltam por aí, e se isto era um assunto delicado e alguém tinha de falar sobre isso, ao menos que seja eu.
Pensem nisto, caguem literalmente no assunto e votos de boas interacções com a porcelana que todos os dias leva com nosso dejecto.

Sunday, May 29, 2005

Necessidades...

Começo a pensar seriamente que a verdadeira necessidade que eu tenho, e sim falo das fisiológicas, é beber para poder postar. Este blog, em dias de sobriedade ou trabalho, morre. No entanto, em dias de festa (ou perto disso), é pintalgado com mais um comentário pseudo-intelecto-espiritual, e rejuvenesce em todo o esplendor. Ou não.
Seguindo, nada do que disse se apresenta como a razão da minha vinda a estes meandros. Parto agora então para o que realmente interessa. Hoje estou numa de questões. Aqui vai.

Será o novo creme Nivea para as mãos um achado para o sexo anal? Confesso que este meio me ultrapassa, e que sou apenas um menino no que toca a estas andaças (esqueçam ideias pedófilas), mas esta questão (ou mais precisamente, afirmação) foi colocada por duas meninas portuenses, em ameno diálogo privado. Ok, não foi assim tão privado.

Será o álcool uma desculpa para demorar mais tempo nos WCs das discotecas? Será afinal uma desculpa para ouvir mal o que se diz, e ter o dito cujo (não o álcool, mas o seu continente) que se aproximar mais do interlocutor? Será essa casa de banho um meio de intoxicação alimentar?
Humm...

Queria também falar de garrafas, postes e bowling competitivo, mas fica para a próxima saída.

"Contar os dias pelos dedos, e encontrar a mão cheia."

Monday, May 23, 2005

Porquê SLB ?

Tinha que ser o SLB?
Se precisavam de desculpa para urinar a cidade de Coimbra inteira, tinha que ser com o benfica campeão?
Já tinha ouvido dizer que um mal nunca vem só, mas só agora começo a percebê-lo.

Hoje acabou o campeonato, e como o ano já preconizava, o porto foi-se abaixo e o benfica aproveitou. Ficámos em 2º, graças a um beijinho do árbitro do benfica e a outro maior do Joeano. Obrigado Baía pelo trato simpático.

E pronto, com isto quero dizer que toda a superliga não é mais do que uma desculpa para se poder buzinar a torto e a direito, e o mesmo para a urina. Não passei por nenhum canto, árvore ou poste que não tivesse um senhor vermelho (ou a caminho de o ficar) a largar líquidos altamente odoríficos (e no mau sentido) na via pública.
Pelo menos a académica para o ano ainda cá anda, e mais urina vamos ter! Valha-nos isso!

Queria só esclarecer, que fui na mesma comprar uns packs ao modelo, e bebê-los com o pessoal do curso (índios, leia-se), pela noite dentro. Mesmo sendo o benfica campeão.

Mais que urinar, é preciso saber perder.

Sunday, May 08, 2005

Queima-das-Fitas part deux

Juro que não consigo compreender a aversão masculina à ditadura fisiológica.
Honestamente estou a ser um pouco faccioso ao classificar uma "sociedade organizada" como "ditadura", pois eu próprio em situações festivas me sinto um pouco anarca e revolucionário. E passo a explicar.
Em alturas de elevada densidade populacional (com também elevados teores de álcool e drogas), como é a Queima, ou por exemplo os festivais, opta-se por delimitar as eventuais necessidades fisiológicas masculinas a um cubículo de 1x1 metro, de plástico, com um tremendo pivete a urina, e quiçá restos de merda a boiar no fundo do orifício. A comunidade masculina, no alto da sua virilidade, recusa-se veementemente a sentir-se delimitada a tão pequeno e singelo espaço, e dá asas à sua veia 25-de-Abril, largando os seus excrementos (líquidos essencialmente) por todas as esquinas e recantos escuros existentes.
O mais curioso de tudo isto, é que a meio da noite assistem-se a filas caóticas em volta da grade junto ao rio, ou das placas de zinco do lado oposto, enquanto as belas casas de banho azuis se mantêm vagas para necessidades eventualmente mais privadas.

Resta pensar... será que compensará mudar os cubículos para junto ao rio? Será que o barulho do richote no zinco dá algo mais do que a natural sensação de alívio? Será que o problema é que 1 metro não chega para homens que são homens?

Humm...

Friday, May 06, 2005

Queima-das-Fitas

A 1ª noite da queima das fitas não é, de todo, a melhor escolha para uma entrada no blog, muito menos como 1º comentário.
Em noites de Queima o WC ganha um misticismo semi-obscuro, o qual nos prende em estados e situações no mínimo estranhas. A mais comum é a que se encontra no limiar vómito-urina, na qual a indecisão entre salvações se mantém, corroborada por uma força quase divina.
Esta foi uma dessas noites, da qual eu saí vitorioso, tendo lutado pelo lado da urina. Acabei por fazer a "mijinha" típica, e beber 2 goles de água. Neste momento luto por um testamento coerente e uma soneca de, no mínimo, 8 horas.

Amanhã, por certo, será um bom dia de blog de necessidades, sendo que a frase "Isso é coisa de mulher" vai certamente fincar posição.

genesis

Porque quando estamos no WC o mundo pára.
Porque é um espaço de culto e merece destaque.
Porque é no WC que planeamos, pensamos, reflectimos, inovamos, lemos, choramos, rimos e muito mais.
Porque tudo isto são necessidades, e se reflectem fisiologicamente em nós.

Aqui direi o que pensei, li ou fiz no wc. Comentarei (e documentarei) os WCs onde for.

Vamos ver o que sai ... espero que não seja merda.